Review

O que achamos de Kao the Kangaroo? Review completa

Quando fiquei sabendo que Kao the Kangaroo ia ganhar um jogo novo, eu fiquei super empolgado!

Acredita que sou um dos únicos dez fãs de Kao no mundo? Mas mesmo assim, fiquei interessado em ver como a série se sairia nos dias de hoje e se conseguiria se destacar, já que não é conhecida tão conhecida.

A nova versão de Kao the Kangaroo

Só que a real é que ele não se destacou como merecia novamente. Assim como os jogos anteriores, Kao the Kangaroo é um plataforma 3D padrão, sem muitas novidades para adicionar ao gênero.

As partes principais do jogo até são legais, com fases divertidas e mecânicas sólidas, mas tem uns bugs chatos, uma história levemente simples e umas escolhas de design meio confusas que acabam enfraquecendo a experiência. Exemplo é não poder deixar mira travada nos inimigos.

A história de Kao

Kao the Kangaroo tenta recomeçar a série com uma abordagem nova para o herói e um foco maior na história. Em vez de ser apenas um canguru com luvas de boxe, essa versão de Kao é um guerreiro em treinamento que encontra luvas místicas e as usa para ajudar a encontrar seu pai e irmã perdidos.

Mas essa nova ênfase na história não acrescenta muito, sacou? A maioria dos personagens tem só uma característica de personalidade e não rola nada realmente interessante. Kao vai de uma área para outra soltando umas piadinhas legais, mas que não se encaixam muito bem em alguns pontos, e segue em frente até chegar ao final.

Embora Kao pareça estar se preparando para uma revelação maneira sobre as luvas eternas e a família dele, no final das contas não rola nada de muito impactante. Tudo é resolvido meio que do nada, sem muito crescimento ou motivação dos personagens.

Jogabilidade

Felizmente, quando Kao foca no que ele já sabe fazer, em vez de tentar fazer a gente se importar com os personagens, as coisas ficam mais legais. A jogabilidade e os movimentos, que são o mais importante em qualquer jogo de plataforma 3D, são bons e responsivos. Kao parece um pouco mais pesado de controlar do que antes, o que deixa os pulos e movimentos mais satisfatórios, mesmo que as opções de movimento sejam limitadas.

Kao também dá um pouco mais de destaque para o combate em comparação com a maioria dos outros jogos de plataforma, e mesmo que não seja complexo, é divertido dar uns socos em uns inimigos aleatórios.

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Apesar desse pequeno foco no combate, Kao the Kangaroo é uma experiência de plataforma 3D bem padrão, com fases lineares e uns quebra-cabeças simples pra dar uma variada nos pulos, como em todos os outros jogos do estilo. Mas é essa fórmula que funciona pra Kao!

Uma parte da experiência também envolve encontrar um monte de itens colecionáveis, mas além de aumentar a saúde e pegar umas roupas, não tem muita motivação pra isso, sabe? A menos que você seja o tipo de pessoa que curte colecionar tudo num jogo de plataforma, provavelmente vai deixar de lado qualquer coisa que tome muito tempo pra resolver.

Pouco mais da metade do jogo você acaba percebendo que não tem recompensa alguma ficar colecionando cristais ou letras. Quanto as moedas tem uma utilidade, mas perdemos a vontade de juntar rapidamente, já que o jogo é muito fácil e você acaba nem precisando expandir a vida ou comprar roupinhas.

A inovação de Kao

Uma das maneiras que Kao the Kangaroo tenta inovar é através dos poderes elementais das luvas de boxe, que ajudam a resolver os quebra-cabeças. Com o poder de fogo, dá pra queimar estruturas de madeira e teias de aranha, enquanto o segundo poder cria gelo pra deslizar e mover blocos. Não é uma ideia nova, mas esses dois poderes se encaixam bem na fórmula e criam alguns quebra-cabeças simples que dão uma animada nas coisas.

Tem também um terceiro poder, o Vento, mas ele é usado só em duas fases antes do jogo terminar do nada (sim! tudo acontece muito rápido), o que parece uma oportunidade perdida. Kao não é um jogo curto, leva umas dez a 15 horas pra terminar se você for jogar tranquilamente, então é estranho introduzir o vento só pra depois esquecer completamente enquanto o jogo se apressa pra acabar.

Por mais divertidos que esses poderes sejam, Kao se sai melhor quando foca em desafios de plataforma mais precisos, mano. Dá pra sentir isso nas salas de desafio do Poço Eterno que tem em cada fase. Algumas são focadas no combate, mas a maioria são desafios curtos de plataforma que podem ser bem difíceis no começo e dão uma sensação de recompensa quando você supera. Salas de desafio não são uma novidade no gênero, mas funcionam bem aqui e mostram a força das mecânicas principais.

Mesmo que a maior parte de Kao the Kangaroo seja um jogo de plataforma 3D padrão, tem umas mecânicas que parecem meio antigas, como a quantidade limitada de vidas ou os checkpoints. O pior exemplo disso é a implementação da caixa de TNT. Diferente de Ratchet & Clank e outros jogos do estilo, que mostram claramente uma caixa explosiva e transformam isso num desafio pra evitar, Kao simplesmente esconde a TNT dentro da caixa e não avisa. Apesar de a dificuldade ser baixíssima e a saúde não ser tão importante, é uma sacanagem. Uma pena que seja a coisa mais original que Kao faz.

Kao precisava de mais testes antes de entrar no ringue!

Apesar da maioria dos problemas de Kao serem pequenos e parecerem obstáculos num jogo de plataforma 3D bem padrão, o maior problema de longe é a falta de polimento. A minha experiência de jogo foi marcada por cortes no som, legendas que não apareciam, detecção de colisão meio duvidosa, dificuldade enorme para usar os ganchos e em alguns casos no meio da cena seu personagem aparece como um npc ao fundo, um pouco bizarro, não?

Nenhum desses problemas chegou a me desmotivar do jogo durante a minha jogatina, pois o jogo é bem divertido e bonito graficamente falando e isso acabou ofuscando qualquer tipo de problema.

É uma pena, porque os gráficos e o som de Kao the Kangaroo são muito bons mesmo. O estilo artístico não é nada revolucionário, mas é vibrante e os personagens e ambientes foram feitos com muito amor. A trilha sonora combina com essa vibe e é sempre animada e cheia de energia, tipo o primeiro Crash Bandicoot.

As mecânicas principais de Kao the Kangaroo são sólidas e algumas das coisas que ele adiciona à série, como as luvas elementais, ajudam a manter as coisas interessantes. Mas não é nada que o gênero não tenha visto antes, no mais o game vale a pena se jogado e apreciado!

Para quem já tem experiência com outros jogos do gênero se sentirá muito confortável ao jogar Kao.

Nota da Review: 76 76/100 Curtimos

Jogado e testado em um PC

Prós

  • Gráfico lindo e sem bugs
  • Personagens bem feitos
  • Jogabilidade melhorada

Contras

  • História pouco envolvente
  • Não tem mira fixa nos inimigos
  • Pouca variedade de poderes
  • Preço alto
  • Para que serve os diamantes azuis?

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